Mudar de Estado para jogar futebol americano parece só mais uma das aparentes "loucuras" de Dhiego Taylor. Para ele, nada tão absurdo assim. Moradia? Os Tritões arrumaram. Emprego? Dá-se um jeito. Nos dias que já passou no Espírito Santo, entre abril e maio, chegou até a fazer uma graninha como desenhista freelancer. O bicho pega mesmo é quando a mãe, Dona Sônia, entra em "campo". Literalmente.
"Chega a ser engraçado. Mas quem joga futebol americano no Brasil inteiro já sabe da fama. Somos muito apegados. Uma vez, formou-se uma pilha de jogadores em cima de mim, normal do jogo. Só ouvi um grito desesperado: 'Meu bebê!'. Ela invadiu o campo, todo mundo rindo e eu: 'Mãe, a senhora não pode fazer isso'", conta Dhiego, às gargalhadas.
Quando fala em se afastar da mãe, o coração balança. Em compensação, o estômago, que já aprovou a mesa canela-verde, reequilibra as coisas. Mas nada de moqueca, torta capixaba... Afinal, peixe e gordo não combinam. "Comi uma rabada em Vila Velha e, juro, quase tive um infato. Muuuuito boa, cara! E o açaí também é demais. Em São Paulo é 'para magro', simples. Em Vila Velha, cubro com o que eu quiser. Se quiser colocar a mulher que serve o açaí dentro, eles deixam (gargalhadas)".
Fanfarrão assumido, Dhiegordo afirma que, nem se quisesse, conseguiria deixar a imagem de brincalhão fora de campo. "Se tento fazer cara de mal, o pessoal ri. Levo tudo na piada. Não jogo como se fosse uma guerra. Às vezes, está todo mundo tenso, alinhado para a saída de bola, e eu solto uma: 'Ai, que vontade de comer uma lasanha!'", diverte-se.
Fonte: GazetaOnline
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