sexta-feira, 1 de julho de 2011

No lado profissional, Dhiego é um dos principais reforços do Tritões para manter o título brasileiro de futebol americano

Mudar de Estado para jogar futebol americano parece só mais uma das aparentes "loucuras" de Dhiego Taylor. Para ele, nada tão absurdo assim. Moradia? Os Tritões arrumaram. Emprego? Dá-se um jeito. Nos dias que já passou no Espírito Santo, entre abril e maio, chegou até a fazer uma graninha como desenhista freelancer. O bicho pega mesmo é quando a mãe, Dona Sônia, entra em "campo". Literalmente.

"Chega a ser engraçado. Mas quem joga futebol americano no Brasil inteiro já sabe da fama. Somos muito apegados. Uma vez, formou-se uma pilha de jogadores em cima de mim, normal do jogo. Só ouvi um grito desesperado: 'Meu bebê!'. Ela invadiu o campo, todo mundo rindo e eu: 'Mãe, a senhora não pode fazer isso'", conta Dhiego, às gargalhadas.

Quando fala em se afastar da mãe, o coração balança. Em compensação, o estômago, que já aprovou a mesa canela-verde, reequilibra as coisas. Mas nada de moqueca, torta capixaba... Afinal, peixe e gordo não combinam. "Comi uma rabada em Vila Velha e, juro, quase tive um infato. Muuuuito boa, cara! E o açaí também é demais. Em São Paulo é 'para magro', simples. Em Vila Velha, cubro com o que eu quiser. Se quiser colocar a mulher que serve o açaí dentro, eles deixam (gargalhadas)".

Fanfarrão assumido, Dhiegordo afirma que, nem se quisesse, conseguiria deixar a imagem de brincalhão fora de campo. "Se tento fazer cara de mal, o pessoal ri. Levo tudo na piada. Não jogo como se fosse uma guerra. Às vezes, está todo mundo tenso, alinhado para a saída de bola, e eu solto uma: 'Ai, que vontade de comer uma lasanha!'", diverte-se.


Fonte: GazetaOnline

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